Veja como o resultado do primeiro turno impacta a composição do Senado
Revista Imagem - Vilhena-RO | 03/10/2022 - 10:45
O empresário Jaime Bagatoli (PL-RO) foi eleito senador por Rondônia neste domingo (2). Às 20h52, com 98,74% das urnas apuradas, ele tinha 289.553 votos (35,87% do total).
Jaime Maximino Bagattoli tem 61 anos e nasceu em Presidente Getúlio (SC). Empresário do setor do agronegócio e morador de Vilhena, ele terá como suplentes Pastor Sebastião Valadares (PL) e Dheep Rover (PL). Bagatoli já havia concorrido para uma vaga no Senado em 2018, mas ficou em terceiro lugar.
Composição
Com o resultado do primeiro turno das eleições, 13 senadores não terão seus mandatos renovados em 2023. Nessa situação estão os que não foram eleitos, mas também os que se elegeram para outros cargos e os que decidiram não se candidatar. Dos 40 senadores candidatos aos diversos cargos da eleição, seis foram eleitos e 27 não tiveram êxito na disputa. A situação ainda permanece pendente para os senadores que disputam o segundo turno dos Executivos estaduais e os que ainda aguardam resultado da apuração. São sete senadores nessa situação.
Os senadores reeleitos para um novo mandato no Senado são cinco: Omar Aziz (PSD-AM), Davi Alcolumbre (União-AP), Otto Alencar (PSD-BA), Wellington Fagundes (PL-MT), e Romário (PL-RJ). Outros oito senadores também disputaram um novo mandato no Senado, mas não foram reeleitos: Alvaro Dias (Podemos-PR), Rose de Freitas (MDB), Roberto Rocha (PTB-MA), Telmário Mota (Pros-RR), Dário Berger (PSB-SC), Acir Gurgacz (PDT-RO), Kátia Abreu (PP-TO) e Alexandre Silveira (PSD-MG).
Outros cargos
Uma senadora deixará o mandato por ter sido eleita para outro cargos: Mailza Gomes (PP-AC), que foi eleita vice-governadora do Acre na chapa de Gladson Cameli.
Também deixam o Senado quatro senadores que disputaram outros cargos, mas não foram eleitos e cujo mandato termina em 2023. São eles: Simone Tebet (MDB-MS), que disputou a Presidência da República; Lasier Martins (Podemos-RS), que disputou uma vaga de deputado federal; Jean Paul Prates (PT-RN), que foi candidato a suplente de senador; e Fernando Collor (PTB-AL), que concorreu ao governo de Alagoas.
Outros sete senadores não se candidataram a nenhum cargo em 2022 e também deixarão o Senado: Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Maria do Carmo Alves (União-SE), Reguffe (União-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Nilda Gondim (MDB-PB) e Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO).
O maior número é dos senadores que disputaram outros cargos e não foram eleitos, mas continuam no Senado porque seus mandatos vão até 2027. Estão nessa situação 15 senadores, entre eles as senadoras Soraya Thronicke (União-MS) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) disputaram, respectivamente, a Presidência e a Vice-Presidência da República, em chapas diferentes.
Os outros 13 senadores dessa lista dos que permanecem nos mandatos disputaram vagas nos Executivos estaduais e do Distrito Federal, mas não foram eleitos. São eles Marcio Bittar (União-AC), Sérgio Petecão (PSD-AC), Izalci Lucas (PSDB-DF), Leila Barros (PDT-DF), Carlos Viana (PL-MG), Zequinha Marinho (PSC-PA), Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Esperidião Amin (PP-SC), Alessandro Vieira (PSDB-SE), Weverton (PDT-MA) e Irajá (PSD-TO).
Indefinição
Ainda permanece indefinida a situação de cinco senadores que disputarão o segundo turno para o cargo de governador: Jorginho Mello (PL-SC), Rogério Carvalho (PT-SE), Marcos Rogério (PL-RO), Eduardo Braga (MDB-AM) e Rodrigo cunha (União-AL). Os mandatos de todos eles vão até 2027, por isso, caso não sejam eleitos, eles poderão voltar ao Senado.
Outros dois senadores cujos mandatos se encerram em 2023 se candidataram à Câmara dos Deputados: José Serra (PSDB-SP) e Elmano Ferrer (PP-PI), que não foram eleitos.
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