Vilhena não tem casos suspeitos nem confirmados até o momento: prevenção é fundamental para evitar surto.
Revista Imagem - Vilhena-RO | 10/06/2021 - 10:37
Nesta quinta-feira, 9 de junho, o Brasil registrou o primeiro caso confirmado de varíola dos macacos, em São Paulo. Já em Rondônia, há dois casos suspeitos, em Rio Crespo. Vilhena, até o momento, não tem casos notificados.
A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa-RO) publicou a Nota Técnica n° 02/22, no dia 4 de junho, alertando para o perigo da doença, formas de prevenção e cuidados necessários. Abaixo a Prefeitura de Vilhena faz um resumo do documento, prestando informações para evitar que o surto se espalhe.
TRANSMISSÃO - A varíola dos macacos é uma zoonose transmitida pelo contato com animais ou humanos através de secreções, como gotículas de saliva ou contato com líquidos de feridas. A transmissão de um indivíduo para outro ocorre de modo ineficaz e ocorre principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias via contato pessoal direto prolongado. Não é transmitida pelas pequenas gotículas (aerossol), como a covid-19 ou a gripe.
O período de incubação é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.
A maioria dos pacientes com casos graves é criança. Na África, a taxa de casos fatais varia de 4% a 22%. É uma doença, portanto, bem mais letal que covid-19, que em Vilhena, tem atualmente taxa de casos fatais em 1,49%.
CASO SUSPEITO - Pessoa com início súbito de febre, inchaço nas glândulas do sistema imunológico e erupção cutânea aguda do tipo pápulo-vesicular de progressão uniforme.
CASO CONFIRMADO - Indivíduo que é confirmado laboratorialmente por teste molecular.
PREVENÇÃO - O Ministério da Saúde destaca que a prevenção envolve distanciamento social, uso de máscara no contato com pessoas suspeitas ou infectadas, cuidados no manuseio de roupas de cama, toalhas e lenços utilizados na limpeza de feridas por uma pessoa infectada, higienização das mãos e isolamento de pacientes com a doença.
Comments