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Prefeitura de Vilhena rebate declaração de que bares não estão sendo fiscalizados

  • Foto do escritor: REVISTA IMAGEM
    REVISTA IMAGEM
  • 8 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura
Município diz que fez cerca de 50 autuações e 30 interdições, além de 10 operações de fiscalização, e pede para que todos sejam "fiscais".
 

Revista Imagem - Vilhena-RO | 08/06/2021 - 16:00


Ao noticiar os 51 novos casos de covid-19 registrados nesta segunda-feira (7), em Vilhena, a Revista Imagem On Line, divulgou trecho de uma nota da Secretaria Municipal de Saúde que conclamava as pessoas a respeitaram as normas de segurança em saúde para que a prefeitura não fosse obrigada a adotar medidas restritivas de fechamento de comércios.


A nota trazia também um apelo, para que os vilhenenses deixem as festinhas particulares para outra hora, devido à situação delicada, com crescimento de novos casos e a UTI lotada.


Diante disso, médicos entrevistados pela reportagem, afirmaram que as "festinhas particulares" não seriam o único motivo pelo aumento do número de casos na cidade. "Festas particulares e aglomerações em casa sempre existiram durante a pandemia. O que percebemos é que os aumentos de novos casos sempre acontecem após a flexibilização das atividades de entretenimento. E muito disso se deve à falta de fiscalização. Vemos bares e estabelecimentos do gênero lotados em flagrante desrespeito às normas estabelecidas, e ninguém para fiscalizar essa conduta errada", disse um médico que atende no hospital regional de Vilhena, mas que não quis ser identificado.


O outro lado


Procurada pela reportagem, a prefeitura se posicionou sobre as declarações do profissional de saúde. Veja as ponderações da prefeitura, enviadas pela Secretaria Municipal de Comunicação:


Segundo a secretaria municipal de comunicação, a fiscalização cabe à Polícia Militar e Vigilância Sanitária, que têm feito várias operações e abordagens. No entanto, são mais de 4 mil empresas no município, além das ocorrências de outras naturezas para a PM e Vigilância. É uma demanda muito grande que naturalmente, embora haja bastante trabalho, pode parecer insuficiente.


No entanto, até o momento desde o início da pandemia a Vigilância Sanitária já fez mais de 5 mil orientações (por telefone ou em vistoria), cerca de 50 autuações, aproximadamente 30 interdições e 10 operações conjuntas com outros órgãos para fiscalização noturna extensiva.


Somente neste fim de semana, pela Vigilância Sanitária, foram dezenas de orientações, 12 estabelecimentos inspecionados in loco, 3 estabelecimentos interditados e 5 estabelecimentos autuados. A Polícia Militar, por sua vez, faz diariamente TCOs (Termos Circunstanciados de Ocorrência) em cada denúncia que verifica ser verdadeira.

Analisando os dados das últimas semanas, dá pra notar que embora tenha havido sim um aumento recente, o número está ainda bem abaixo do que foi na segunda onda.


É claro que os números inspiram cuidado e mostram que a terceira onda pode estar por vir, especialmente com a chegada da sazonalidade dos vírus respiratórios, que no meio do ano costumam, historicamente, se espalhar mais.


Algo importante a ser considerado é que as festas ou aglomerações particulares só conseguem ser desmascaradas de maneira abrangente pelas autoridades através de denúncias. Todos que perceberem alguma infração às normas, devem denunciar.


Denúncias de descumprimento de normas de Saúde podem ser feitas pelos números: 190 da Polícia Militar (24h) ou 3322-1936 da Vigilância Sanitária (7h às 17h30, de segunda a sexta-feira).

 

Por Revista Imagem | Texto: José Antonio Sant'Ana

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